segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Diário Cinéfilo: Django (Django, 1966)

Dia: 06 de Janeiro

7- Django (Django, 1966)

Na espera pelo novo filme do Tarantino, “Django livre”, conferi o clássico “Django” com Franco Nero. Aliás, Nero estará no novo do Tarantino. Nada mais justo. O filme começa com o protagonista arrastando um caixão. O que há dentro é uma incógnita, mas parece ser muito importante. Cena clássica com esse homem vestido de preto sob o sol transitando sobre um mundo abominável, atravessando fronteiras étnicas e culturais de um povo que vive em conflito sangrento. Sem sorrisos e sem medo, lá se vai um homem apenas com uma arma em punho desferindo tiros certeiros deixando rastros de sangue. Essa é a figura do herói do western, tantas vezes copiada e remodelada, concepção italiana de uma figura viril que atravessa o interior dos Estados Unidos. O filme se desenvolve cheio de reviravoltas e surpresas, instigando o espectador e influenciando a posteridade das décadas seguintes. O trabalho do diretor Sergio Corbucci é um marco certeiro da cultura do spaghetti western. É o cinema em evolução, tecnicamente e narrativamente, acompanhando o avanço tecnológico e estabelecendo figuras célebres que seriam revisitadas no futuro por sua importância em gênero. “Django” teve seqüências questionáveis e logo dará as caras na telona.

Direção: Sergio Corbucci
Elenco: Franco Nero, José Bódalo, Loredana Nusciak e Ángel Álvarez

Nenhum comentário:

Postar um comentário